quarta-feira, 27 de maio de 2009

Marujá, Superagui e Paranagua

Marujá

Chegamos ao Marujá após 2h40min de viagem de barco. Enquanto ainda estávamos arrumando nossas barracas, o Kaco (nosso professor de jardinagem) nos chamou e mostrou uma caninana (uma cobra ) de aproximadamente 2m de comprimento, esticada tomando sol. Vimos também, numa vendinha, uma cobra cipó (cobra pequena que parece um cipó), de aproximadamente 60 cm. Na praia da ilha encontramos muitos crânios de bagres, siris e um casco de tartaruga. Na região da ilha, com um método chamado cerco, os caiçaras pescam muitos tipos de peixe com esse método: baiacus, pescadas, bagres, mas principalmente tainha. Também pescam bastante camarão, com o método que é um tipo de raspagem no fundo de canais.No mangue onde fomos vimos muitos animais: Caranguejo-Uçá,Caranguejo Maria-Mulata, Bem-te-vi, Garça, Gavião Carijó, Lontra, Jacaré-de-Papo-Amarelo, Sardinha, Robalo, Manjuba, Chama-Maré e Saracura .Vimos também boto, fragata, gaivota, urubu, marrecos, Cobra Cipó e Caninana e Saracura. . Na ilha se pode encontrar onça parda, jaguatirica, cachorro do mato.
Superagui

Saímos do Marujá pela praia até um canal onde atravessamos de bote e seguimos pela praia de Superagui, onde fomos detidos pela maré alta; nesta parada obrigatória encontramos duas enguias mortas que o Thiago colocou na vara de pescar dele, alguns urubus de cabeça pelada nos sobrevoaram, assim como algumas fragatas e mergulhões. Chegando ao vilarejo de Superagui, vimos muitos cachorros e siris.
Um cachorro nos adotou; o Mathias o adorou, mas logo depois dele matar um siri e não comer, o Gó quase o matou. O vilarejo possuía também cavalos, galinhas, papagaio de cabeça roxa e camarão.


Paranaguá
Ao sairmos da Ilha das Peças, rumo a Paranaguá, a 1h30min de barco avistamos vários pássaros: fragatas, garças, gaivotas e mergulhões. O César (piloto do barco que nos levou da Ilha das Peças a Paranaguá) nos contou algumas coisas sobre a fragata: que vive em ilhas rochosas e altas, pois como tem asas compridas e estreitas tem que se arremessar do alto de alguma rocha para poder voar, e contou também do mergulhão, que voa à altura de três metros da água; quando encontra um peixe ou um cardume lança-se para dentro da água feito uma flecha totalmente vertical. Pega o peixe e sai um pouco à frente boiando como um pato, devora sua caça engolindo-a inteira e logo depois retoma vôo. Ao chegarmos ao porto de Paranaguá, avistamos várias gaivotas sobre os navios ancorados e na cidade encontramos muitas pombas e pardais.



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