terça-feira, 19 de maio de 2009

Grupo: Gui, Sofia*, Mat e Fábio.

1º Dia:

Atravessamos o Parque Estadual Carlos Botelho. A população do parque é constituída por uma família de caseiros, guardas e guias; com estes tivemos mais contato, fazem faculdade e trabalham no parque dando palestras. No caminho não encontramos muita gente (estamos no parque!). Apenas uns homens trabalhando na estrada, com enxadas e facões. Encontramos um porteiro e um guia no Núcleo de Sete Barras, que é um centro de visitantes do Parque, com barracões, e lá também encontramos um riachinho onde nos divertimos à bessa. Passamos a noite acampados no Núcleo.

2º Dia:

Ao amanhecer, uma chuva infernal nos atormentou (menos a Sofia*). Pegamos nossas bikes e nos mandamos para Registro. No caminho, encontramos algumas casas simples, de trabalhadores da roça. Chegando em Registro, observamos que a população usa muita bicicleta. É uma cidade com muitos descendentes de orientais, devido à imigração de japoneses para trabalhar em Registro no começo do século 20. Encontramos um homem, louco e surdo, que gritava pelas ruas, ele era conhecido por todos do Bairro onde ficamos. Dormimos no hotel do pai do Joy, o Hotel Regis. Em um passeio pela cidade, encontramos uma mulher e, conversando com ela, descobrimos que a loja em que estávamos, era do tio-avô do Joy, nosso colega de classe.

3º Dia:

Registo -> Iguape

A população pelos lugares em que passamos vai ficando cada vez mais humilde, em função em estarmos indo para cidades menores e menos ricas. Durante o percurso, encontramos pequenas fazendas e casas simples com suas próprias roças onde os moradores trabalham. Havia uma venda, onde paramos para tomar um refrigerante, que a dona Elza nos ofereceu. Uma senhora muito simples e bondosa, que só abre a venda quando alguém a avisa.
Ao chegar a Iguape reparamos que ela tem aspecto de cidade história, devido as ruas, casas e a grande igreja situada na praça central. A noite, algum de nós fomos a um forró, mas o clima não estava bom e, demos uma volta na cidade.

4º dia:

As pessoas de Iguape tem uma grande parte de caiçaras, que são simples e têm muita cultura a nos ofereceu. Boa parte são pescadores. As pessoas usam bastante bicicleta para se locomover, e o interessante ninguém as prende, porque ninguém rouba, ao andar nas ruas se vê um monte de bicicletas encostadas nas guias, soltas. Na cidade ainda há muitos decendentes de chineses e japoneses, inclusive a Pastelaria Li que foi o lugar mais frequentado pelo nosso grupo, diga-se de passagem, lá tem um ótimo yakisoba. A noite em Iguape, é muito movimentada, se vê muitas pessoas na praça da igreja e nas ruas. O classe, tirando os que estavam doentes, foram ao S.O.S. Mata Atlântica, e lá uma claiçara muito simpática nos deu uma palestra e mostrou um vídeo sobre o complexo ecoturístico Lagamar, era uma pessoa muito falante e nos contou também sobre sua vida e suas origens, disse que a sociedade dos caiçaras de antigamente era bem diferente, menos consumista e mais fraterna. No meio da palestra, ouvimos na rua um homem cantando umas rimas, fomos ver e era um vendedor de bananas muito engraçado, que atraiu os clientes com a música. Depois fomos ao Cristo, um monumento construído no topo de um morro.

5 diaº:

Saímos de Iguape de manhã cedo, e fomos em direção ao mar, na Ilha Comprida, aonde percorremos toda a praia, até chegar em Cananéia. No caminho encontramos um guaritas e uns pescadores. O Mathias perguntou para um dos pescadores se eles haviam pescado bastante naquele dia, e eles disseram que não e que era muito estranho, porque o mar estava escuro e cheio de espumas. No fim do nosso percurso, paramos no bar da Néia, onde comemos e encontramos uma ducha movida a uma bomba manual, enquanto um se lava, o outro bombeia. Depois pegamos uma balça para Cananéia. Logo na entrada com aspecto de índios, muitas bicicletas (como em Iguape), um povo ainda mais simples do que os anteriores e vimos também alguns botos neste canal, coisa que chamou muita atenção do nosso grupo. Fomos para um hotel de aparência simples, porém muito agradável, e "eslipamos".

6º Dia:Tomamos um beeeeeeeeelo café da manhã, e fomos ao Museu Municipal de Cananéia, lá havia o maior tubarão branco em exposição do mundo. Fomos recebimos pelo seu Romeu, um caiçara muito experiente, que embora não tenha tido ensino superior, era muito culto, tinha se aposentado há um anos atrás, porém ainda está na ativa, guiando grupos no museu, inclusive ele ajudou a taxdermizar o tubarão branco quando foi achado em 1992 (ano em que a maioria de nós nascemos!). Depois nosso grupo foi passear pela cidade a procura de pessoas que pudessem nos contar sobre Cananéia. Primeiro, falamos com a Tatiana, uma frentista, que o maior atrativo dos turistas do lucal, era a praia e a escuna, já os habitantes de lá, vão a praia no verão e não há muito mais o que fazer para o lazer. As maiores atividades econômicas são a pesca e o trabalho na prefeitura. Após essa conversa, falamos com um grupo de taxistas, que nos contaram um pouco da sua cultura local e suas vidas pessoais. Eram bem simples, porém para nossa decepção, nenhum deles era natural de Cananéia. O que mais nos falou, foi o senhor Hugo, que foi motorista do setor da saúde da Prefeitura, motorista de ônibus, depois aposentou-se e virou taxista em Cananéia. Nos contou também, que a população de 30 anos atrás era bem melhor, e que ela vem piorando cada vez mais, por exemplo: com drogas.Tivemos depois uma palestra com o pessoal da IPeC, sobre o trato e conservação de alguns animais comuns da região. Eram sua maioria estudades de biologia ou veterinária, que trabalhavam voluntariamente nesta ONG.
De noite, uma parte de nosso grupo, foi ver um ensaio de Fandango, onde pudemos presenciar a dança preservada desde a fundação de Cananéia, pelos habitantes locais. Eles também nos ensinaram alguns passos da dança, com muita receptividade.

Um comentário:

  1. Chegando agora no trabalho e vindo ver as novas!!!!
    Quanto aprendizado moçada! Essa viência, sem dúvida nenhuma nos trará novos filhos e filhas de volta!

    Acho que a partir daqui as notícias ficarão escassas não é? Sem probelmas...no news..means good news!

    Muitos beijos e muitas saudades!!!!

    Fabão, meu amado...cuide-se! E durma tb..quando precisar!!!

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