quarta-feira, 27 de maio de 2009

ALÔ QUEM POSTOU MENSAGENS ONTEM E HOJE!
ALÔ POSTAGENS NO MODO SALVAR!!!

Já estão revisadas as matérias salvas hoje, quarta-feira. Há recados em todas, pedindo detalhes e outras cositas más, antes de serem publicadas.
Beijos e até amanhã!
Ana

Botânica. Mangue

Grupo de Botânica.


Joy, Daniel, Malvina, Ana Elisabeth, Lennon e Helena.


Parque Carlos Botelho

O Parque fica em uma área que, antes da unificação do parque, era chamada de Serra de Paranapiacaba. Em 1941 foi dividida em quatro partes, quatro reservas florestais, uma chamada Carlos Botelho, as outras Capão Bonito, Travessão e Sete Barras.Em 1982 um decreto unificou todas as quatro reservas, formando então o Parque Estadual Carlos Botelho.O parque integra a zona núcleo da reserva da biosfera da mata atlântica e foi reconhecida pela UNESCO como sítio do patrimônio mundial natural. É importante para que o mundo todo tenha olhos para esse importante bioma que acontece no Brasil.

Saímos do Parque a 756m de altitude para chegarmos à sede do parque em Sete Barras, a 110m. Durante o caminho foi visível a mudança da vegetação. A Mata Atlântica é o bioma do parque, e é composta por grandes árvores como araçá, cabreúva, jatobá e jacarandá. Na saída, a vegetação era bem densa e escura, tinha muito musgo, era úmida e fresca, com muitos cipós pendurados nas árvores. Durante a descida, a mata foi mudando e lá em baixo as árvores tinham folhas maiores, o clima era mais quente, as plantas epífitas, como os cipós, foram diminuindo muito por causa do ar abafado, mas as bromélias foram vistas durante todo o caminho, assim como o palmito Jussara: uma espécie de palmito que está em extinção por causa principalmente da extração ilegal, que é combatida através de projetos de ONG's e com a preservação da mata através de parques e reservas ecológicas, e a capacitação da população local para outros trabalhos e não a extração do palmito (que hoje é uma forma de ganhar a vida de muitos moradores locais). As Embaúbas também nos acompanharam durante toda a descida. São árvores que precisam de sol para germinar, por isso quando se abre uma clareira ela é a primeira a crescer. A embaúba é uma árvore oca onde as formigas encontram abrigo e acabam protegendo a árvore de pragas.
Outro ponto que nos chamou a atenção foram as araucárias que, apesar de não serem arvores típicas desse ecossistema, estão na mata por uma tentativa em vão de plantio, pois as árvores não se adaptaram ao tipo de solo e ao clima desta região.


Manguezal.

Encontramos o manguezal principalmente durante o trajeto de balsa entre Cananéia e Ilha do Cardoso. Observamos que as raízes das árvores do mangue têm uma característica própria diferente das outras árvores desse bioma, elas têm a raiz mais exposta. Mas o manguezal não se resume a isso: na nossa conversa com a Nany, uma guia da região, também aprendemos que o manguezal é um ecossistema costeiro de transição entre os ambientes terrestre e marítimo e é característico de regiões tropicais e sub-tropicais, só encontrado onde se encontra água doce com água salgada (salobra).
Com todas essas condições, o manguezal torna-se um grande berçário natural, tanto para as espécies que vivem no próprio mangue, quanto para as espécies do Atlântico para se reproduzir.
A vegetação do mangue está sujeita às condições das marés, por isso suas raízes ficam fora da terra para conseguir respirar durante a maré alta, quando o mangue fica coberto pela água. Se a maré demorasse para descer e ficasse muito tempo cobrindo as raízes, as árvores morreriam por não conseguir respirar. Apenas três tipos de árvores conseguiram se adaptar a essa rotina são elas: o Mangue Amarelo, o Mangue Branco e o Mangue Vermelho. O mangue vermelho tem raízes que ficam pra fora da terra, fazem a respiração através de rizóforos, além de auxiliar na sustentação do mangue. Ele se reproduz através de sementes (propágulos) que germinam ainda presas à planta-mãe, aumentando as chances da espécie se propagar. O mangue vermelho tem esse nome, pois quando sua casca é raspada apresenta uma coloração avermelhada. Da mesma maneira se dá o nome aos mangues branco e amarelo. Esses dois tem raízes chamadas 'pneumatóforos', que deixam uma ponta fora da lama para respirarem durante a maré baixa. Esses dois tipos de mangue só crescem onde a maré oscila, pois se a maré não abaixasse eles morreriam afogados. As sementes desses mangues quando caem da árvore-mãe boiam, e assim que a maré abaixa as sementes se fixam na terra, garantindo que as árvores só cresçam onde a maré oscila. Essas árvores são usadas para vários fins medicinais entre os caiçaras.
No oitavo dia nós não pedalamos. Ficamos no Marujá (Ilha do Cardoso) para visitar o manguezal e conhecer o lugar.
No manguezal, quando entramos, ficamos em silêncio profundo para sentir o lugar. O silêncio era realmente profundo, pois não estávamos ouvindo nada, no máximo o som de pássaros ao longe, ou do vento balançando os mangues. A barulheira só começou quando as meninas iam enfiando seus delicados pés na lama, quebrando o silêncio com berros e gargalhadas.
sobre
Depois da visita ao manguezal, voltamos para almoçar e ter um tempo livre até uma pequena palestra com Ezequiel, um pescador local que ia nos falar a pesca de cerco.

Durante o tempo livre fui praia para jogar frisbee, ouvi o som das ondas e da leve brisa que batia.

Após o tempo livre fomos ter a conversa com Ezequiel, que explicou detalhadamente sobre a pesca de cerco.

Durante a noite, nossa classe apresentou o teatro de bonecos para os moradores locais, onde tocaram belas canções.

RECADO
Aquele "fui á praia" deveria virar impessoal, aqui.
Seria legal passar alguma coisa sobre a fala do Ezequiel - como ele está no video, e a sua voz tem (acho eu) um som bastante característico, seria legal caracterizá-lo.
Sobre o teatro de bonecos, fugir do "belas canções" e tentar caracterizar de maneira mais precisa.

(Acho ótimo podermos ir tendo estas conversas blóguicas, melhorando os textos conjuntamente! Parabéns!)
No sexto dia, ficamos "parados" na cidade de Cananéia, onde analisamos o porto do CEAGESP, no qual trabalham cerca de 200 pescadores em quase 40 barcos.
Observando o movimento do trabalho deles, escutamos marteladas, motores de barcos, caminhões, música - enfim, pessoas trabalhando.
Mas uma coisa que chama a atenção é a conversa dos pescadores que são muito inteligentes. Sabem tudo sobre a região em que vivem, como os melhores dias para pescar, os melhores dias para pegar alto mar, as marés, o vento, as luas, etc.

RECADO
Eu já tinha chamado a atenção para o fato de que esse último parágrafo, a despeito de levantar um tema super interessante, está muito chavão, meio batido. Deveria haver algo de sonoro que merecesse ser destacado, na fala dosa pescadores. Não o que els falam, mas o como soa, como se ouve, o sotaque, a entonação, a musicalidade por trás da fala. Vcs conseguem recuperar a sensação?
No 5º dia da nossa viagem trocamos a paisagem: deixamos os parques, as estradas de terra e de asfalto, e passamos a pedalar na areia.
Saímos da cidade de Iguape e entramos nas praias de Ilha Comprida. Começamos a trocar nossas percepções.
Escutamos, das 9 horas da manhã até o por-do-sol, o som das ondas do mar se quebrando na areia, o som do vento forte que nos acompanhou o trajeto inteiro, e o som de pássaros como as gaivotas.
Depois de pedalar 60 km pela praia, pegamos umas pequena estrada de 5 km até Cananéia, onde finalizamos o trajeto.
Na travessia de balsa escutamos o som do motor.

RECADOS
Não havia diferenças e ambiente sonoro entre a areia e os 5km de estrada até Cananéia? (Acho que não eram 5km, pareceram mesmo... vcs têm certeza?)

Marujá, Superagui e Paranagua

Marujá

Chegamos ao Marujá após 2h40min de viagem de barco. Enquanto ainda estávamos arrumando nossas barracas, o Kaco (nosso professor de jardinagem) nos chamou e mostrou uma caninana (uma cobra ) de aproximadamente 2m de comprimento, esticada tomando sol. Vimos também, numa vendinha, uma cobra cipó (cobra pequena que parece um cipó), de aproximadamente 60 cm. Na praia da ilha encontramos muitos crânios de bagres, siris e um casco de tartaruga. Na região da ilha, com um método chamado cerco, os caiçaras pescam muitos tipos de peixe com esse método: baiacus, pescadas, bagres, mas principalmente tainha. Também pescam bastante camarão, com o método que é um tipo de raspagem no fundo de canais.No mangue onde fomos vimos muitos animais: Caranguejo-Uçá,Caranguejo Maria-Mulata, Bem-te-vi, Garça, Gavião Carijó, Lontra, Jacaré-de-Papo-Amarelo, Sardinha, Robalo, Manjuba, Chama-Maré e Saracura .Vimos também boto, fragata, gaivota, urubu, marrecos, Cobra Cipó e Caninana e Saracura. . Na ilha se pode encontrar onça parda, jaguatirica, cachorro do mato.
Superagui

Saímos do Marujá pela praia até um canal onde atravessamos de bote e seguimos pela praia de Superagui, onde fomos detidos pela maré alta; nesta parada obrigatória encontramos duas enguias mortas que o Thiago colocou na vara de pescar dele, alguns urubus de cabeça pelada nos sobrevoaram, assim como algumas fragatas e mergulhões. Chegando ao vilarejo de Superagui, vimos muitos cachorros e siris.
Um cachorro nos adotou; o Mathias o adorou, mas logo depois dele matar um siri e não comer, o Gó quase o matou. O vilarejo possuía também cavalos, galinhas, papagaio de cabeça roxa e camarão.


Paranaguá
Ao sairmos da Ilha das Peças, rumo a Paranaguá, a 1h30min de barco avistamos vários pássaros: fragatas, garças, gaivotas e mergulhões. O César (piloto do barco que nos levou da Ilha das Peças a Paranaguá) nos contou algumas coisas sobre a fragata: que vive em ilhas rochosas e altas, pois como tem asas compridas e estreitas tem que se arremessar do alto de alguma rocha para poder voar, e contou também do mergulhão, que voa à altura de três metros da água; quando encontra um peixe ou um cardume lança-se para dentro da água feito uma flecha totalmente vertical. Pega o peixe e sai um pouco à frente boiando como um pato, devora sua caça engolindo-a inteira e logo depois retoma vôo. Ao chegarmos ao porto de Paranaguá, avistamos várias gaivotas sobre os navios ancorados e na cidade encontramos muitas pombas e pardais.



terça-feira, 19 de maio de 2009

Grupo: Gui, Sofia*, Mat e Fábio.

1º Dia:

Atravessamos o Parque Estadual Carlos Botelho. A população do parque é constituída por uma família de caseiros, guardas e guias; com estes tivemos mais contato, fazem faculdade e trabalham no parque dando palestras. No caminho não encontramos muita gente (estamos no parque!). Apenas uns homens trabalhando na estrada, com enxadas e facões. Encontramos um porteiro e um guia no Núcleo de Sete Barras, que é um centro de visitantes do Parque, com barracões, e lá também encontramos um riachinho onde nos divertimos à bessa. Passamos a noite acampados no Núcleo.

2º Dia:

Ao amanhecer, uma chuva infernal nos atormentou (menos a Sofia*). Pegamos nossas bikes e nos mandamos para Registro. No caminho, encontramos algumas casas simples, de trabalhadores da roça. Chegando em Registro, observamos que a população usa muita bicicleta. É uma cidade com muitos descendentes de orientais, devido à imigração de japoneses para trabalhar em Registro no começo do século 20. Encontramos um homem, louco e surdo, que gritava pelas ruas, ele era conhecido por todos do Bairro onde ficamos. Dormimos no hotel do pai do Joy, o Hotel Regis. Em um passeio pela cidade, encontramos uma mulher e, conversando com ela, descobrimos que a loja em que estávamos, era do tio-avô do Joy, nosso colega de classe.

3º Dia:

Registo -> Iguape

A população pelos lugares em que passamos vai ficando cada vez mais humilde, em função em estarmos indo para cidades menores e menos ricas. Durante o percurso, encontramos pequenas fazendas e casas simples com suas próprias roças onde os moradores trabalham. Havia uma venda, onde paramos para tomar um refrigerante, que a dona Elza nos ofereceu. Uma senhora muito simples e bondosa, que só abre a venda quando alguém a avisa.
Ao chegar a Iguape reparamos que ela tem aspecto de cidade história, devido as ruas, casas e a grande igreja situada na praça central. A noite, algum de nós fomos a um forró, mas o clima não estava bom e, demos uma volta na cidade.

4º dia:

As pessoas de Iguape tem uma grande parte de caiçaras, que são simples e têm muita cultura a nos ofereceu. Boa parte são pescadores. As pessoas usam bastante bicicleta para se locomover, e o interessante ninguém as prende, porque ninguém rouba, ao andar nas ruas se vê um monte de bicicletas encostadas nas guias, soltas. Na cidade ainda há muitos decendentes de chineses e japoneses, inclusive a Pastelaria Li que foi o lugar mais frequentado pelo nosso grupo, diga-se de passagem, lá tem um ótimo yakisoba. A noite em Iguape, é muito movimentada, se vê muitas pessoas na praça da igreja e nas ruas. O classe, tirando os que estavam doentes, foram ao S.O.S. Mata Atlântica, e lá uma claiçara muito simpática nos deu uma palestra e mostrou um vídeo sobre o complexo ecoturístico Lagamar, era uma pessoa muito falante e nos contou também sobre sua vida e suas origens, disse que a sociedade dos caiçaras de antigamente era bem diferente, menos consumista e mais fraterna. No meio da palestra, ouvimos na rua um homem cantando umas rimas, fomos ver e era um vendedor de bananas muito engraçado, que atraiu os clientes com a música. Depois fomos ao Cristo, um monumento construído no topo de um morro.

5 diaº:

Saímos de Iguape de manhã cedo, e fomos em direção ao mar, na Ilha Comprida, aonde percorremos toda a praia, até chegar em Cananéia. No caminho encontramos um guaritas e uns pescadores. O Mathias perguntou para um dos pescadores se eles haviam pescado bastante naquele dia, e eles disseram que não e que era muito estranho, porque o mar estava escuro e cheio de espumas. No fim do nosso percurso, paramos no bar da Néia, onde comemos e encontramos uma ducha movida a uma bomba manual, enquanto um se lava, o outro bombeia. Depois pegamos uma balça para Cananéia. Logo na entrada com aspecto de índios, muitas bicicletas (como em Iguape), um povo ainda mais simples do que os anteriores e vimos também alguns botos neste canal, coisa que chamou muita atenção do nosso grupo. Fomos para um hotel de aparência simples, porém muito agradável, e "eslipamos".

6º Dia:Tomamos um beeeeeeeeelo café da manhã, e fomos ao Museu Municipal de Cananéia, lá havia o maior tubarão branco em exposição do mundo. Fomos recebimos pelo seu Romeu, um caiçara muito experiente, que embora não tenha tido ensino superior, era muito culto, tinha se aposentado há um anos atrás, porém ainda está na ativa, guiando grupos no museu, inclusive ele ajudou a taxdermizar o tubarão branco quando foi achado em 1992 (ano em que a maioria de nós nascemos!). Depois nosso grupo foi passear pela cidade a procura de pessoas que pudessem nos contar sobre Cananéia. Primeiro, falamos com a Tatiana, uma frentista, que o maior atrativo dos turistas do lucal, era a praia e a escuna, já os habitantes de lá, vão a praia no verão e não há muito mais o que fazer para o lazer. As maiores atividades econômicas são a pesca e o trabalho na prefeitura. Após essa conversa, falamos com um grupo de taxistas, que nos contaram um pouco da sua cultura local e suas vidas pessoais. Eram bem simples, porém para nossa decepção, nenhum deles era natural de Cananéia. O que mais nos falou, foi o senhor Hugo, que foi motorista do setor da saúde da Prefeitura, motorista de ônibus, depois aposentou-se e virou taxista em Cananéia. Nos contou também, que a população de 30 anos atrás era bem melhor, e que ela vem piorando cada vez mais, por exemplo: com drogas.Tivemos depois uma palestra com o pessoal da IPeC, sobre o trato e conservação de alguns animais comuns da região. Eram sua maioria estudades de biologia ou veterinária, que trabalhavam voluntariamente nesta ONG.
De noite, uma parte de nosso grupo, foi ver um ensaio de Fandango, onde pudemos presenciar a dança preservada desde a fundação de Cananéia, pelos habitantes locais. Eles também nos ensinaram alguns passos da dança, com muita receptividade.

geografia local

Iguape 4º dia 17/05


Relevo

La ciudad en sí, y sus alrederoes eran planos, con algunos cerros bien tupidos de floresta a su alrededor y un canal que dividia la ciudad de Iguape de Isla Comprida.En cima de uno de los cerros cercanos a la ciudad , se podia percibir una hermosa vista que daba para ver el mar, el canal y las dos ciudades.


Clima

El clima era humedo con calor y con vientos leves, por tanto, la noche se torno mas fria.
De cima de los moros se podia apreciar mas el viento.

Suelo

El suelo de Iguape era muy especial.La primera capa es de arena, y la que viene despues de esta es "piçarra" que es un tipo de arcilla que cuando tiene agua por primera ves es blanda solo que cuando se seca qeda dura, tanto asi que las raices de los arboles no puede crecer y qedan espandiendose para los lados.




Iguape 5º dia 18/05




Relevo

El terreno era a nivel de el mar (plano).En la mitad del camino comenzaron a aparecer las duna y estas acabaron casi llegando al final de la playa.El unico terreno que no era plano eran algunos cerros cera de cananeua y la Isla Cardoso que daba para ver de lejos.

Clima

De mañana tenia viento, y por causas de éste, se torno muy frio para nosotros.Despues en lo largo del dia fue calentando y solo qedo el viento que venia del mar.El viento se torno mas fuerte llegando a cananeia, pero la temeperatura fue agradable y no mudo tanto.

Suelo

Arena, arena y un poco mas de arena.

Últimas da noite!

Susana e eu estamos um tanto nos arrastando (ela, resfriada; eu, nesse estado macambúzio de quase-pós-mas-ainda-desarranjo misturado com uma dor que parece um rim dando sinal de que existe), mas ainda tivemos ânimo para ir até à praça de Cananéia ver um ensaio do grupo de fandango que vai disputar o Mapa Cultural no domingo. Não pensem que era muita a assistência: nós duas, o Guilherme, a Anna Carolina, a Sofia, o Mathias e a Ingrid! Foi muito gostoso ouvir a viola fandangueira e o machete (depois vcs ouvirão como é que o povo daqui fala, abrindo os "ê's" de um jeito bem característico!) e mais ainda dançar um bailado e uma cana verde - imagina que íamos perder a chance de aprender! O Guilherme morreu de rir e ainda inventou passos novos!

O Kaco, sempre solícito, lá foi em busca de um buscopan para me salvar... a bordo da sua bike, porque agora não se separa mais da magrela! Os dois (Susana e Kaco) são dos melhores companheiros de viagem que qualquer um poderia arrumar: ninguém se irrita, ninguém estoura, ninguém guarda mágoas e ambos falam o que têm de falar, na hora e do jeito certo. Nota 10!

E amanhã lá vamos em direção à Ilha do Cardoso - ficarão sem notícias por uns dias, mas guardados dentro do coração de cada um. Alguns se ressentem de saudades de casa - dizem-se "carentes" e chegam em busca de colo, é uma graça e eu devo confessar que muito gostoso!

Abraços grandes a todos!

Trajeto Sete Barras-Registro

No dia 15 de maio, sexta-feira, às 09h30, com uma leve garoa, começávamos a nos despedir de muita natureza para irmos para nossas primeiras pedaladas no asfalto. Já na saída, uma leve subida de terra e bastante pedra. Nessa região quase não havia moradores, e o clima, por se tratar de serra, é muito úmido e frio. Ao nos aproximarmos do asfalto o clima começava a mudar, mas a chuva insistia. Completamos 3 Km ao chegarmos ao asfalto a 50 m do nível do mar.

As dificuldades a partir daí foram aumentando cada vez mais, pois, além de chuva, nos deparamos com uma gigante descida cheia de curvas, e por isso precisamos de muita cautela.

Depois de um tempo, tanto a descida quanto a chuva se acalmaram e começaram a aparecer mais casas, habitantes e animais transitando na estrada, pois estávamos nos aproximando da área urbana de Sete Barras. Depois de pedalarmos 26 Km, chegamos a Sete Barras, que se localiza quase ao nível do mar, numa área bastante plana.

Seguindo em direção à cidade de Registro, a estrada era praticamente plana; no entanto, nos confrontamos com uma outra dificuldade, que até então não existia: o trânsito de caminhões que nos fez pressegiur de maneira mais cuidadosa, andando em fila indiana e com os ouvidos bem atentos.

Finalmente, depois de 44 Km e a 50 m do nível do mar, chegamos a Registro, paramos numa rotatória na entrada da cidade, um lugar muito movimentado, com muitas pessoas transitando de bicicleta, o que nos chamou muito a atenção. Com muito cansaço, mas muito orgulho, por mais um objetivo alcançado, nos encaminhamos para o Regis Hotel, onde dormimos para, no dia seguinte, prosseguirmos o nosso passeio.

(Grupo Trajeto: Gabriela, Isis, Diogo)

Aviso da zoologia!

O post anterior foi reformulado!!! Este grupo é muito econômico e acha melhor postar tudo sempre no mesmo lugar... Vai entender! Vale a pena conferir lá embaixo!

Trajeto Registro-Iguape

No sábado dia 16 saímos do Régis Hotel aproximadamente às 9h30; o dia estava ensolarado, então, não esperávamos usar as capas de chuva.

Descemos a rua do Hotel e vimos o Rio Ribeira de Iguape; seguimos seu curso até passarmos por baixo de um viaduto, entramos à esquerda e pegamos a rodovia BR 116. Andamos uns 250 m e entramos à direita numa estrada de terra. No começo, era bem constante e havia um grande número de caminhões transitando na estrada, sem buracos ou lama, sempre seguindo o curso do rio (o Rio Ribeira de Iguape, agora sempre à nossa direita). Aos poucos fomos encontrando casas de moradores e vários "botecos". Seguimos a estrada sempre seguindo o curso do Rio. Após muito pedalarmos a estrada foi deixando de ter casas, e só havia plantações e pasto... O caminho foi ficando com mais lama, e chegamos a alguns pontos onde não havia como passar se não entrássemos dentro das poças. A estrada recém "reformada" estava com grandes pedras que, depois da chuva, formaram poças. Seguimos até uma ponte, onde por baixo passava um afluente do Rio Ribeira de Iguape. Nessa ponte, na última enchente, os fazendeiros colocaram seus búfalos para não morrerem, pois a água tomou conta de tudo. Depois da ponte seguimos pela estrada até chegarmos ao asfalto, marcando 51 km de pedalada em estrada de terra. Na estrada de asfalto seguimos 17 km de estrada reta e sem muito movimento de carros, sendo acompanhdos nesse trecho pela Polícia Rodiária. Passamos por outra ponte antes chegarmos a Iguape, onde passava o Rio Ribeira. Depois dessa ponte tinha uma descida e então, finalmente, chegamos a Iguape, com 68 km de pedalada cumprida.

(Perdão... cadê a parada no barzinho da dona Elza?! Ana)

Observação de botânica de Ilha Comprida a Cananéia

ILHA COMPRIDA

Enquanto pedalávamos na Ilha Comprida à beira mar, percebemos uma grande mudança na vegetação. As altas árvores e a grande quantidade de plantas, características da mata Atlântica, deram espaço para outro tipo de vegetação: a restinga. Observamos uma vegetação bem rasteira e retorcida, com muitos espinhos. Vimos dois tipos de árvores altas: umas parecidas com pinheiros, que não são nativas do Brasil (casuarinas), e outras bem finas e com folhas grossas. Encontramos grandes dunas de areia ainda cobertas com a vegetação característica da restinga.

ILHA DE CANANÉIA

Já em Cananéia, fomos à procura de um nativo que pudesse nos contar um pouco mais sobre a vegetação local. Acabamos encontrando um chileno, morador da ilha há uns 20 anos, que pra nossa sorte é presidente do Polo de Ecoturismo do Lagamar. Ele nos indicou uma moça chamada Nany, que é guia turística da região. Fomos à casa dela e ela prontamente nos atendeu, e contou um pouco sobre os ecossistemas da região.
Durante a conversa, ela nos contou que a restinga cresce em solos arenosos, diferente da mata Atlântica que tem o solo argiloso, e por isso sustenta árvores maiores e em maior quantidade. Ela também nos falou sobre o guarandí, aquelas árvores compridas com folhas grossas que observamos; é uma das poucas árvores que consegue crescer na restinga, e que é muito importante para os papagaios de cara-roxa, pois é lá que eles fazem seus ninhos. A respeito dos “pinheiros” que vimos, ela confirmou que eles foram trazidos de outros continentes, e que por serem árvores rústicas se adaptaram ao solo, mas não fazem bem às outras plantas, pois fazem bastante sombra, impossibilitando-as de crescer.
Por fim, sobre a restinga, ela nos contou que toda a Ilha de Cananéia (exceto o morro São João, que é coberto de mata Atlântica) tem o solo arenoso e é coberta pela restinga.

(Malvina ao teclado, Daniel, Joy e Ana Elisabeth)
Trajeto
Nosso grupo visa levantar os principais pontos do percurso, levando em conta altitude, distância percorrida, paradas estratégicas, características da região etc.
Temos como objetivo descrever o percurso feito de bicicleta, e futuramente construir um mapa trazendo todas os dados recolhidos.
Constitui-se o grupo dos seguintes integrantes:
Diogo, Gabriela e Ísis.
1º dia.
Nossa viagem inicia-se na fazenda Demétria, localizada no município de Botucatu, estando a 860m acima do nível do mar, de onde partimos via ônibus no dia quatorze de maio de dois mil e nove. De lá, nos dirigimos até à sede do Parque Estadual Carlos Botelho, situada no município de São Miguel Arcanjo.
A partir da sede, situada a 756m de altitude, iniciamos a pedalada, às 10h00 aproximadamente, indo em direção leste rumo ao Núcleo de Sete Barras do Parque. Durante 33 km, percorremos a estrada de terra SP 139 que cruza o parque, onde começamos subindo até o ponto mais alto do trajeto, a 830m de altitude, localizado a 7 km da sede do parque, sendo essa estrada sinuosa e acidentada. Depois seguimos descendo entre a mata úmida e sombreada na estrada agora íngreme e com curvas acentuadas. Na marca de 23 km paramos no mirante, ponto do trajeto onde é possível observar todo o explendor da paisagem dos 37.000 hectares do parque. Estávamos então a 500m de altitude. Até então, a estrada é irregular com pequenas subidas e descidas; porém, a partir do mirante, há uma acentuada descida de 10km até o Núcleo de Sete Barras, onde chegamos às 16:30h aproximadamente e onde acampamos.

Coisas do dia a dia de cada dia

Acho que hoje acordei inquieta, com uma certa sensação de baixa produtividade, e quem está sentindo o efeito são os queridos alunos e alunas. Assim, imaginando que poderiam hoje dar um pulo de balsa até á Ilha Comprida e curtir um pouco mais da praia de ontem, tiveram a surpresa de que nada disso, que o dia é de trabalho!

Como são pessoas bacanas, e nem pensam em se aproveitar da minha lerdeza quase-já-pós-desarranjo (mesmo que tenham cochichado alguma coisa entre eles, que eu não nasci tonta... eu sei que vcs tão lendo, viu?), cumpriram todas as minhas orientações, e lá estão, neste momento, ouvindo uma palestra do IPeC que alguém relatará aqui em algum momento. O tema é o resgate de animais marinhos, e o pessoal que está apresentando, pesquisadores voluntários desse Instituto, é muito bacana.

De manhã estivemos no Museu de Cananéia, que aloja o maior tubarão branco já encontrado no mundo, com a sorte de lhe sermos apresentados pelo homem que o taxidermizou, famoso Seu Romeu, que alguns conhecem e outros precisam antes que não possamos mais. O Romeu é um caiçara da Ilha do Cardoso e ex-catador de caranguejo, que acabou de se aposentar do parque estadual. Taxidermista de profissão, extravaza carinho e emoção - contando que infelizmente não poderá ir conosco até o Marujá, como estava combinado, não conseguiu segurar as lágrimas. Foi muito bom termos pelo menos a sua presença durante o tempo de Museu. Era um dos meus maiores desejos, que a sala o conhecesse, e mesmo não sendo dentro do mangue, foi do lado do tubarão. Antes isso do que nada!

O trabalho de ecossistemas lá no Marujá, com a falta do Romeu, será conduzido pelo Uilton, filho do Ezequiel, que nos alojará; estaremos também em boas mãos!

O grupo da Zoologia hoje decidiu ser mais temerário e foram atrás dos animais in loco - atravessaram a balsa e tentaram alugar um barquinho a remos pra ver se achavam os ditos cujos por aí. Os demais grupos andaram pela cidade entrevistando e registrando o saber do povo de Cananéia, a sua geografia, os seus detalhes.

Hoje é o último dia tecnológico até à chegada a Paranaguá. Como amanhã temos de estar às 7h dentro do barco da DERSA, não sei quantos conseguirão de fato vir até aqui e registrar alguma coisa. Como o meu ímpeto "meu nome é trabalho" com o correr do dia foi se amainando, não sei o quanto conseguirei efetivar... Ainda por cima, temos o ensaio do teatro para fazer acontecer!

Hoje de manhã acordamos com a reportagem da viagem no Bom Dia São Paulo, e soubemos que a TVTribuna (Globo da região) vai ao nosso encontro na quinta-feira, em Cananéia. Quem sabe vcs afinal têm notícias antes da nossa chegada!

A quem está desesperado sem saber se o(a) filho(a) precisa ou não de um reforço financeiro, não precisa estressar não, porque podemos fazer contas na próxima semana, vamos dando um jeito por aqui!

E eu preciso muito, para fechar esse post que já vai longo, agradecer a confiança que vcs depositaram em mim para essa viagem - de vez em quando olho pra trás, vejo os trechos percorridos e fico achando que alguma coisa está fora do tempo e do lugar. Não são mais as mesmas pessoas, nem os mesmos sorrisos, nem as mesmas palavras, nem os mesmos olhares. O ritmo da bicicleta, a possibilidade de ver e ouvir o mundo em outra dimensão, age de maneira muito forte, vai se traduzindo nos comentários aqui e ali, entre uma pedalada e outra, quando um encosta e papeia um pouquinho, vai em frente e encosta em outro colega e papeia mais outro pouquinho... Alguma coisa está se modificando, se sutilizando, e eu espero poder estar levando de volta, junto com eles, crescimento e encantamento com o mundo em volta. Obrigada por poder estar assistindo a tudo isto de camarote!

Outra coisa muito bacana é ver como todas as coisas vão se encaixando, como nada fura e tudo se aprimora. Eu sei, estava eu dizendo ao Fábio acho que ontem à noite, que eu já estou viajando desde janeiro, e esta concretização parece às vezes muito óbvia, mas ainda assim o frio na barriga pinta entre escala e escala. A presença do André junto conosco, entrosando aos poucos, tem sido de uma liderança muito segura e atenta, percebendo e permitindo que os diferentes ritmos aconteçam sem, ao mesmo tempo, permitir que existam distanciamentos. Com a prática dos treinos, eu sei o quanto isso é difícil, e pelas mãos dele chega a parecer muito natural e tranquilo. O Aragon contribui com um bom humor insuperável, muito ao estilo dos meninos da sala. O comentário corrente é "vcs já sacaram que ele é vcs amanhã"?! E a Drielle, que mais quietinha conversa aqui e ali com uma das meninas, e dá um apoio que eu nem sei se ela está percebendo. Vc está, Drielle?!

O único "problema" são os projetos que, nessas conversas em cima da bike, vão aparecendo e querendo tomar forma, sabe como?

Grande abraço a todos da
Ana (bem mais inteira depois de dividir tudo isso com vcs!)

segunda-feira, 18 de maio de 2009


Saudações desde Cananéia!

Depois de quase 70 km das areias da Ilha Comprida, sob um sol não muito forte mas quente, chegamos à balsa que atravessa o canal de Cananéia. Cinco horas de pedalada, com mais duas de parada para banhos de mar e lanchinhos - alguns cansaram um tanto, outros pouco sentiram.

Amanhã teremos novos textos - este aqui é apenas pra informar que chegamos e estamos bem e divulgar o número da minha conta bancária - alguns e algumas me pediram dinheiro emprestado e eu achei por bem mandar por aqui a conta. Se mais alguém tiver vontade de ir lá depositar alguma coisa, não se acanhe não!

Bjs!
Ana

A conta:
Banco Real
Agência 0422
Conta Corrente 1729587-9

domingo, 17 de maio de 2009

Levantaram bem quietinhos, e quietinhos lavaram, ajustaram e engraxaram todas as bicicletas - pode uma coisa dessas?!?!
Fábio e Marcel: valeu a força! Com certeza amanhã pedalaremos mais confortavelmente!

Até à vista, Fábio!

Tem pessoas que a gente não esquece, e que cada vez que encontra parece que nunca se separou. O Fábio é uma delas - do encontro na Agrimensura, no ano passado, surgiu uma afinidade e carinho que não tem palavras que descreva. Tê-lo por aqui foi um presente - e que presente!
Hoje ele se despediu e voltou para São Paulo, a bordo do carro do Paulo Canepa (obrigado!!!), que foi quem viabilizou, no fim das contas, que o convite feito em fevereiro se realizasse.
Obrigado, Fábio, por mais essa! E até à próxima!!!

Fotos, pra matar as saudades!

Viajar com o André tem uma vantagem adicional - não é preciso ficar correndo atrás da máquina de um ou de outro pra depois esquecer que não se sabe onde está o cabo para descarregar... Como ele tira fotos de tudo qunto é lugar, de cima da bike, de costas, de trás e de frente, e ainda posta tudo no Multiply... fica fácil! Obrigada, André!
Seleçãozinha dos primeiros dias:


Em frente à sede do Carlos Botelho, com os guias do Parque, dirigido pelo Maia, que nos fez uma super recepção.

A primeira descidinha - ó a Malvina ali no fundo!


O Mathias e o Pedro (o Dico diz aqui que é pra por Chileno...)atravessando uma das primeiras pontes.

..
O Daniel descansa na descida: chegou à conclusão de que, realmente, nas costas não dá! Não foi falta de aviso! rsrsrsrs

O Georg, logo depois de uma paradinha..
.
Subidinha...

E mais uma descidinha - Ingrid à direita, Fábio bem no centro!
Do lado esquerdo, o Matias, um dos ciclistas que nos acompanham gente boa, pena que foi embora hoje!

E pra fechar, a performance no Carlos Botelho - se assim já tá engraçado, imagine com som!

Soundscape



O "Soundscape", grupo formado por Fabíola, Lucas e Vítor Felliti, estuda os sons de cada ambiente.

Gravamos os sons de cada lugar por onde passamos, depois juntamos tudo para ver a diferença e cada característica de cada lugar pelo qual pedalamos.


Em trechos de mata, como o Parque Carlos Botelho, escutamos sons de animais, córregozinhos, efeitos com o vento. Muito diferente de trechos de estrada, como o trecho do Parque até Registro, onde escutamos sons de carros e pessoas.


Nós nos excluímos do grupo para conseguir gravar os sons sem interferências, depois nos juntamos, ouvimos a gravação e criamos textos relatando o que ouvimos.

No primeiro dia da nossa viagem na cidade de São Miguel Arcanjo passamos pelo Parque Estadual Carlos Botelho, e atravessamos pedalando 33 km sentido núcleo de Sete Barras.


Nessa travessia, tivemos um grande contato com a natureza. Observamos magníficas paisagens, vivenciamos muitas experiências e principalmente ouvimos diversos sons, como pássaros cantando, corrdeiras e cachoeiras, e até o som de moscas e pernilongos que zumbiam quando ficávamos quietos.


Não vimos muitos animais, mas escutamos suavemente seus sons. Osom que a mata atlântica nos exibe é fora do comum. É olhar a paisagem e deixar soar o som de tudo o que ela tem a oferecer, como essa gravação.

(Repararam na borboleta na foto?!?)

Amanhã, Iguape-Cananéia!


Queridos todos os que estão acompanhando por aqui:
Espero que tenham/estejam curtindo cada palavra que a galera está aqui digitando - invadimos a primeira lan-house do Vale do Ribeira (uau!) e cada um digita o texto do seu grupo, perguntando uma dúvida ortográfica aqui, outra ali...

Foi muito bacana ver a disposição para o trabalho no dia de hoje - mesmo todo mundo cansado (providencial esse dia sem pedal...). Algumas baixas de gente precisando dormir mais de manhã - Mathias, Vítor e Fábio. Coisa boa perceber que eles se percebem, e cuidam de descansar quando o corpo avisa.

Alguém com certeza vai postar alguma coisa sobre meus próprios problemas, não vou mesmo precisar dizer nada!

Vamos ao yakissoba da noite, dormir cedo, pq o pedal amanhã precisar começar cedo, fugindo dfa maré alta da Ilha Comprida. Vocês podem imaginar a animação pra entrar no circuito das praias! Ainda por cima com esse sol gostoso que brilhou hoje - não esquentou demais mas já deu vontade de entrar no mar!

Bja a todos
(quem quer saber notícias do forró de ontem, acho que é melhor dançar em outro lugar!)

Grupo de Análise de Populações Locais

Grupo: Gui, Sofia*, Mat e Fábio. 1º Dia: Atravessamos o Parque Estadual Carlos Botelho. A população do parque é constituída por uma família de caseiros, guardas e guias; com estes tivemos mais contato, fazem faculdade e trabalham no parque dando palestras. No caminho não encontramos muita gente (estamos no parque!). Apenas uns homens trabalhando na estrada, com enxadas e facões. Encontramos um porteiro e um guia no Núcleo de Sete Barras, que é um centro de visitantes do Parque, com barracões, e lá também encontramos um riachinho onde nos divertimos à bessa. Passamos a noite acampados no Núcleo. 2º Dia: Ao amanhecer, uma chuva infernal nos atormentou (menos a Sofia*). Pegamos nossas bikes e nos mandamos para Registro. No caminho, encontramos algumas casas simples, de trabalhadores da roça. Chegando em Registro, observamos que a população usa muita bicicleta. É uma cidade com muitos descendentes de orientais, devido à imigração de japoneses para trabalhar em Registro no começo do século 20. Encontramos um homem, louco e surdo, que gritava pelas ruas, ele era conhecido por todos do Bairro onde ficamos. Dormimos no hotel do pai do Joy, o Hotel Regis. Em um passeio pela cidade, encontramos uma mulher e, conversando com ela, descobrimos que a loja em que estávamos, era do tio-avô do Joy, nosso colega de classe. 3º Dia: Registo -> Iguape

A população pelos lugares em que passamos vai ficando cada vez mais humilde, em função em estarmos indo para cidades menores e menos ricas. Durante o percurso, encontramos pequenas fazendas e casas simples com suas próprias roças onde os moradores trabalham. Havia uma venda, onde paramos para tomar um refrigerante, que a dona Elza nos ofereceu. Uma senhora muito simples e bondosa, que só abre a venda quando alguém a avisa.
Ao chegar a Iguape reparamos que ela tem aspecto de cidade história, devido as ruas, casas e a grande igreja situada na praça central. A noite, algum de nós fomos a um forró, mas o clima não estava bom e, demos uma volta na cidade.

4º dia:

As pessoas de Iguape tem uma grande parte de caiçaras, que são simples e têm muita cultura a nos ofereceu. Boa parte são pescadores. As pessoas usam bastante bicicleta para se locomover, e o interessante ninguém as prende, porque ninguém rouba, ao andar nas ruas se vê um monte de bicicletas encostadas nas guias, soltas. Na cidade ainda há muitos decendentes de chineses e japoneses, inclusive a Pastelaria Li que foi o lugar mais frequentado pelo nosso grupo, diga-se de passagem, lá tem um ótimo yakisoba. A noite em Iguape, é muito movimentada, se vê muitas pessoas na praça da igreja e nas ruas. O classe, tirando os que estavam doentes, foram ao S.O.S. Mata Atlântica, e lá uma claiçara muito simpática nos deu uma palestra e mostrou um vídeo sobre o complexo ecoturístico Lagamar, era uma pessoa muito falante e nos contou também sobre sua vida e suas origens, disse que a sociedade dos caiçaras de antigamente era bem diferente, menos consumista e mais fraterna. No meio da palestra, ouvimos na rua um homem cantando umas rimas, fomos ver e era um vendedor de bananas muito engraçado, que atraiu os clientes com a música. Depois fomos ao Cristo, um monumento construído no topo de um morro.

5 diaº:

Saímos de Iguape de manhã cedo, e fomos em direção ao mar, na Ilha Comprida, aonde percorremos toda a praia, até chegar em Cananéia. No caminho encontramos um guaritas e uns pescadores. O Mathias perguntou para um dos pescadores se eles haviam pescado bastante naquele dia, e eles disseram que não e que era muito estranho, porque o mar estava escuro e cheio de espumas. No fim do nosso percurso, paramos no bar da Néia, onde comemos e encontramos uma ducha movida a uma bomba manual, enquanto um se lava, o outro bombeia. Depois pegamos uma balça para Cananéia. Logo na entrada com aspecto de índios, muitas bicicletas (como em Iguape), um povo ainda mais simples do que os anteriores e vimos também alguns botos neste canal, coisa que chamou muita atenção do nosso grupo. Fomos para um hotel de aparência simples, porém muito agradável, e "eslipamos".

6º Dia:Tomamos um beeeeeeeeelo café da manhã, e fomos ao Museu Municipal de Cananéia, lá havia o maior tubarão branco em exposição do mundo. Fomos recebimos pelo seu Romeu, um caiçara muito experiente, que embora não tenha tido ensino superior, era muito culto, tinha se aposentado há um anos atrás, porém ainda está na ativa, guiando grupos no museu, inclusive ele ajudou a taxdermizar o tubarão branco quando foi achado em 1992 (ano em que a maioria de nós nascemos!). Depois nosso grupo foi passear pela cidade a procura de pessoas que pudessem nos contar sobre Cananéia. Primeiro, falamos com a Tatiana, uma frentista, que o maior atrativo dos turistas do lucal, era a praia e a escuna, já os habitantes de lá, vão a praia no verão e não há muito mais o que fazer para o lazer. As maiores atividades econômicas são a pesca e o trabalho na prefeitura. Após essa conversa, falamos com um grupo de taxistas, que nos contaram um pouco da sua cultura local e suas vidas pessoais. Eram bem simples, porém para nossa decepção, nenhum deles era natural de Cananéia. O que mais nos falou, foi o senhor Hugo, que foi motorista do setor da saúde da Prefeitura, motorista de ônibus, depois aposentou-se e virou taxista em Cananéia. Nos contou também, que a população de 30 anos atrás era bem melhor, e que ela vem piorando cada vez mais, por exemplo: com drogas.Tivemos depois uma palestra com o pessoal da IPeC, sobre o trato e conservação de alguns animais comuns da região. Eram sua maioria estudades de biologia ou veterinária, que trabalhavam voluntariamente nesta ONG.
De noite, uma parte de nosso grupo, foi ver um ensaio de Fandango, onde pudemos presenciar a dança preservada desde a fundação de Cananéia, pelos habitantes locais. Eles também nos ensinaram alguns passos da dança, com muita receptividade.

(o texto ainda não foi corrigido, desculpem-nos se houver algum erro! tchau.)

Climas, ventos, marés, relevos e solos

Estamos trabalhando (somos Ariel, Anna Carolina, Pedro S. e Ingrid) com base em observações feitas durante o passeio a respeito de climas, ventos, relevos e solos, ou seja principais referências na construção do ecossistema local.

1° dia 14/05/2009
Sede do Parque Botelho – Subsede do Parque

Relevo: Ao sairmos do Parque Carlos Botelho, a mais ou menos 800 metros de alitude, subimos aproximadamente 7 km até chegarmos a 830 metros de altitude, o ponto mais alto do percurso.
Depois oscilamos entre subidas e descidas, para emfim terminarmos em uma longa descida.
Acampamos a 103 metros de altitude da subsede do Parque.

Clima: Nos 7 km em que subimos pedalando, a temperatura e a pressão subiram levemente.
Já na descida da Serra do Mar, a umidade do ar aumentou; a temperatura e a pressão subiram (o que entupiu o ouvido de muitos).
Também aconteceram muitas mudanças bruscas de temperatura dependendo de que face do morro estávamos - sul mais frio, norte mais quente.

Solo: O solo lá no alto di Parque Carlos Botelho era bem argiloso, o que se mateveem quanto descíamos, apenas mudando levemente para a arenoso.

2° dia 15/05/2009

Subsede do Parque Carlos Botelho - Registro

Clima: Pegamos um dia de muita chuva. Ou seja, o ar estava úmido, o céu fechado, tinha vento e estava frio.
Percebemos que ao saírmos da mata, e conforme a quantidade de árvores ia diminuindo, a umidade do ar, e consequentemente a intensidade da chuva, também diminuiram.

Relevo: O relevo também mudou muito durante o percurso. Enquanto estávamos na mata tinha muitas descidas e muitas subidas. Ao saírmos, descemos muito (algumas oscilações) para então fazermos uma longo subida até Sete Barras. Daí em diante, o caminho ficou praticamente plano (com exceção do limite entre as duas cidades, que eram cheios de subidas e descidas).
Mesmo ao longe notamos a diferença de relevo: no início, eram pequenos morros bem redondinhos, para terminarmos em uma planície (só com montanhas ao longe).
O relevo da cidade de Registro era bem irregular.

Solo : O solo era bem argiloso (passamos até por uma mina de argila).
Notamos a diferenciação do tipo da argila; na serra, era mais vermelha, e em Registro era preta.


3° Dia 16/05/2009

Registro - Iguape

Relevo: totalmente plano, tanto que as pontes eram arqueadas para não serem levadas pelas enchentes. Primeiro, por irmos o caminho todo acompanhando o rio; segundo, por estarmos em uma planície litorânea perto do nível do mar.

Clima: O ar estava úmido, pois além de estarmos perto do rio e indo em direção ao mar, havia chovido muito no dia anterior.
Um sol bem forte nos compensou a chuva da véspera. O vento durante o caminhho foi ameno, para no fim pegarmos um vento contra fortíssimo que diminuiu muito o nosso rítmo.

Solo: Quando estávamos perto do rio, o solo era de uma argila bem vermelha, totalmente molhada devido à chuva de ontem (ou seja, lama...). Quando nos afastávamos da margem, o solo se tornava mais arenoso, continuava bem úmido, mas era mais arenoso.

Grupo:
Ariel, Anna Carolina, Pedro Suares, Ingrid.

Estudo e observação de Botânica

O grupo de botânica tem a tarefa de observar toda a vegetação dos ecossistemas pelos quais passarmos enquanto pedalamos. O grupo é formado por 4 alunos: Joy, Daniel, Ana Elisabeth e Malvina. Enquanto pedalamos vamos observando e tirando fotos da vegetação. Depois, nos juntamos e trocamos nossas observações para escrevermos o texto. Cada dia um de nós é responsável por essa tarefa(a de escrever).


PRIMEIRO DIA.
Saimos do Parque Carlos Botelho a 756m de altitude pra chegarmos à sede do parque em Sete Barras, a 110m. Durante o caminho foi visível a mudança da vegetação.
Na saída, a 756m, a vegetação era bem densa, escura, tinha muito musgo, era úmida e fresca, com muitos cipós pendurados nas árvores. Durante a descida, a mata foi mudando e lá em baixo as árvores tinham folhas maiores, era mais quente, as plantas epífitas como os cipós, foram diminuíndo muito por causa do ar abafado, mas as bromélias foram vistas durante todo o caminho, assim como os palmitos Jussara: uma espécie de palmito que está em extinção por conta principalmente da extração ilegal. As embaubas também nos acompanharam durante toda a descida. São árvores que precisam do sol para germinar; por isso, quando se abre uma clareira ela é a primeira a crescer. Outro ponto que nos chamou à atenção foram as araucárias, que, apesar de não serem árvores típicas desse ecossistema estão na mata por uma tentativa em vão de plantio; pois as árvores não se adaptaram ao tipo de solo dessa região.



TERCEIRO DIA
No nosso terceiro dia de viagem fomos margeando o Rio Ribeira, nesse percurso observamos algumas plantações de banana, quiabo, arroz, etc.
Além de passa por essas plantações passamos por pastos com búfalos, alguns pastos eram muito grandes e com áreas alagadas. Em algumas partes existiam restos de mata atlântica não devastada, nessas pequenas matas encontramos algumas árvores muito altas e com bromélias (epífitas) e os cipós barba de bode. Nas vias em que passamos, observamos grande quantidade de guapes em áreas alagadas. Nas margens do rio Ribeira observamos que as matas ciliares estão devastadas, e nas curvas do rios, chamadas meandros, pudemos observar muitas prainhas nas margens sinal da devastação.

sábado, 16 de maio de 2009




Antes de ir...

....duas últimas fotos, do último trecho da viagem - a parada no botequinho da d. Elza e do seu Jane, o filho de grego batizado como João porque não podia registrar nome grego quando ele nasceu; e a última ponte sobre o rio Ribeira: à esquerda, pra Jureia, à direita, para Iguape. Só faltam 8 km!
Seis horas e meia pra percorrer os quase 70km - boa média, considerando as paradas pra ver os búfalos, os urubus, o rio, o rio, o rio, as pontes, as pontes, as pontes... Ê povo que gosta de parar!
Conseguimos um ritmo legal bem fechado, sem grandes disparidades de velocidade.
No trecho de asfalto (aqueles 18 km que preocupavam alguns), o cabo Felisardo estava à nossa espera, com a sua viatura de farol piscante avisando o povo dos ciclistas adiante.
Amanhã o dia é mais sossegado, e poderemos ter tempo de trabalhar mais sentados, canetas, lápis e essas coisas que de repente parecem pertencer a outro mundo.
É muito gostoso entrar aqui e ver tantos comentários: ficam todos muito emocionados e às vezes até surpreendidos pela atenção prestada.
Beijos e até amanhã - acho melhor eu dar uma checada no forró Supimpa... afinal, preciso cuidar dos alunos, não é mesmo?
Ana

O dia a dia da Malvina




Primeiro dia
04h00 toca o despertador. É hoje! Nossa, ainda não acredito... Será mesmo? Hoje vai começar a nossa difícil viagem (em todos os sentidos). Bicicletas prontas, alforges carregados, expectativas e medos a mil. Parecia que esse dia não ia nunca sair do futuro e aqui estamos nós todos dentro do ônibus em direção a São Miguel Arcanjo, para o Parque Estadual Carlos Botelho. Que friozinho na barriga ver o sol nascer na estrada. Mas o medo vai diminuindo quando todos os amigos estão juntos. Chegamos ao Parque: descarregar todas as bicicletas, amarrar os alforges e vamos assistir a uma palestra para conhecer como funciona um parque grande como esse.
Conhecemos o André, o Matias, o Felipe e a Drielle, os ciclistas que irão nos acompanhar nessa aventura. Chega a reportagem da TVGlobo, e lá vamos às entrevistas e filmagens.
Vamos pedalar! Descer até à outra sede do Parque em Sete Barras pela estrada que cruza a mata. Alforges estranhos, pesam e desequilibram a bicicleta, mas aos poucos fomos nos entrosando. A descida, e algumas subidas pela estrada, foram muito agradáveis, com a mata dos dois lados da estrada. Tudo muito fresco e sombreado. Nas descidas com os alforges a gente pega um super embalo.
Depois de 33 km descendo entre mata, rios, cachoeiras e bicas, chegamos á sede de Sete Barras. Vamos dormir aqui. A fome já estava grande e comemos os lanches no pão ciabata, preparados pelas mães. É, nossa viagem está começando pra valer. Vamos acampar e amanhã continuamos a pedalar.

Segundo dia.
6h30. Flautas, panelas, cantos...É, vamos acordar. O dia amanhaceu frio, cinzento e com uma garoa que foi virando chuva. Vamos tomar café (barrinhas e maçã) e ensacar tudo o que tiver dentro dos alforges, pra não molhar nada, pois não estava com "cara" de que a chuva ia dar uma trégua. Que frio, com essas bermudas coladinhas e os chinelas Havaianas pra não molhar os tênis... Mas vamos logo! Saímos pedalando pra continuar a viajar e a chuva nos acompanhou.
Chegamos ao asfalto. "Carro! Carro! Carro!" - vinham os avisos e a fila indiana no canto da estrada surgia rapidinha.
Apareceram casas, criações, plantações, as mudanças feitas pelo homem aparecendo aos poucos.
Pausa para o almoço (lanches no ciabata!) e mais um pouco de estrada até Registro.
Chegamos a Registro! É isso aí, CicloAitiara em campanha para usar mais bicicleta: "mais bicicletas, menos carros", "menos poluição, mais coração".
A cidade bem plana (ao contrário da nossa) nos recebeu com alegria. Chegamos ao hotel. Amanhã é o dia de encarar os temidos 78 km. É: a nossa viagem tá sendo o máximo!
Malvina

Impressões do dia 3




Segundo....
Gó, o lacônico: "Achei bom."
Daniel, mais lacônico ainda: "Bom."
Ingrid, típico: ....sei lá...
Diogo, com sono e dor de barriga: "Estonteante."
Ariel, sucinto: "Legal."
Gabi (mastigando): "Legal." - É... deve ser o amor...
Fábio, reflexivo: "bacana... não não não! supimpa supimpa supimpa!"
Joy, sorriso, claro: "Do balacobaco!"
Thiago, laçando: "Cansativo..."
Gui, imprevisível: "Pô... gostei de furar o pneu!"
Ana Elisabeth, pensativa: "legal... não não... MUITO bom!"
Isis, misteriosa: "Ambíguo..."
Fabíola, com cara de "eu que ia falar ambíguo": "Estupendo!"
Sofia, completa: "Gostei do caminho, porque era de terra... Mais fácil... Comprido mas fácil. Paisagens e nuvens bonitas. Foi gostoso e tranquilo. Fui mais devagar e com todo mundo. Não estava muito sol e tinha vento. Até o vento contra foi legal."
(Ingrid, em off: eu odiei aquele vento contra... parecia que não saía do lugar! Ai gente... eu adoro ver meu nome escrito! Ai que lindos aqueles três porquinhos... vocês viram? Achava que ia ser muito pior, sabia?")
Carla, a carona: "Eu achei péssimo, fui dentro do carro... mas meu ânimo pra próxima pedalada é 10!"
Susana, suspirando: "Ai... tantas coisas! A banana ouro no meio do bananal, a animação da Gabi (que até então ainda não estava assim tão sabe como...) e a de todos, que continua super em cima! A lama? Era um desafio, mas foi muuuuito divertido! E as capivaras atravessando o rio?!?!"
Fábio, descubra-você-qual-deles: "Maravilhoso: cenário do rio, a placidez, as montanhas aparecendo ao longe, a mata, o cheiro do mar... Com a paisagem fica mais fácil pedalar. Os búfalos de chifre enrolado pra dentro, cheirando o ar e encarando."
Ana, a digitadora que erra porque digita rápido, segundo as meninas aqui do lado: "O meandro do rio com a árvore seca cheia de urubus secando as asas ao vento."

"Musts" da pedalada



Para uma pedalada organizada, há coisas que não podem faltar.


1. Distribuição de barrinha e maçã - detalhe: as barrinhas são de produção própria!

2. Amarração dos "aufonguer's" (by Guilherme), "alfajores" (by 11) e "alforges" (o resto da humanidade) aos bagageiros das bikes, inclusive os que estão se desfazendo pelo caminho... (e não pensem que são só os improvisos de última hora!).

3.Descobrir seu pneu murcho, consequentemente furado, e atrasar o grupo todo.

4. Ficar impaciente porque você já está pronto há séééééculos e os outros não; ou puto com você mesmo porque todos estão esperando seu atraso; ou nem aí porque você acha até charmoso esse negócio de se atrasar.
5. Pensar em serenidade, coragem e sabedoria em 5 línguas, pra lembrar mesmo!
6. E muuuuuita hidratação!






São tantas emoções 1

A Ingrid, quanto mais pedala, mais se inspira. Depois do "noossaaaa, que sensação de liberdade!", vem o filosófico ("peraí Ana que é em off") - tão em off que ela esqueceu, mas que era beeeem filosófico era. "Esqueceu nada, ela que não quer falar", diz a Anna Carolina.

A Anna Carolina pro Joy: "Joy, você já reparou que a sua bicicleta tem o seu nome?"
Joy: "Já... fui eu que pus."
Anna: "Mas você reparou que você usou uma fonte igual?"
Joy (pensa durante dois minutos): Aham...

Momento rebelde do Thiago: "Vou sair desta escola, vou voltar pra Botucatu de bicicleta."

Thiago arruma todas as suas roupas no armário - mas arruma mesmo: camiseta no cabide, separa por tamanhos os frasquinhos do necessaire (kkkkk). Se achando, ainda.
Alguém pergunta: "Thiago, porque você fez isso? A gente vai embora amanhã!"

Kaco (expressão de dúvida e angústia no rosto): "Aiai... eu acho que eu não vou dar conta...
Daniel (compreensivo e solícito como sempre): "Ô Kaco... se você não der conta, eu dou pra você."
fala aí geeeeente

ta demais essa viagem aqui !!!!! hoje foi suave, 65 Km de reta, divertidíssimo, estamos aproveitando " a Bessa"

bjosmeliga

Registro-Iguape


Preparando a saída pra Iguape, em frente ao hotel Régis.





Aqui nasceu, segundo um dos ciclistas, o KKKK! Entenderam?!?!? kkkkkkkkkkk



Passando por cima do Rio Ribeira de Iguape - hehe... pedalando na BR116!! Calma, foi só trecho da ponte!



Paradas estratégicas pra saber o que fazer na passagem desses caminhões aí...
Notícias na mídia virtual:
http://www.apocalipsemotorizado.net/2009/05/16/diario-cicloaitiara/
http://pedalandoeolhando.blogspot.com/
http://www.biocicleta.com.br/
http://www.praiasdoparana.com.br/tag/turismo/

IGUAPE!!!!!!!!!

Um post rápido, para aqueles que estão pensando nos filhos ciclistas! Chegamos a Iguape bem, depois de pedalar literalmente o dia todo. Mais tarde viremos em equipe postar as impressões de hoje - dia fantástico, sem chuva, pouco sol e muito barro na estrada! Beijos a todos!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O último da noite



Eu já devia, como todos, estar nos braços de Morfeu, mas decidi preparar algumas coisas para amanhã (acham que é fácil conseguir que alguém escreva alguma coisa depois de cada pedalada?! ha ha ha) e, entretanto, lembrei-me de mandar a foto do texto que estamos falando todos os dias de manhã: um pluri-linguístico pedido daquilo que nos é e será fundamental nesta viagem: serenidade, coragem e sabedoria.

Amanhã a alvorada é às 6h, o café às 6h30, as instruções meia hora depois e a expectativa é a de sairmos às 7h30 em direção a Iguape. Segundo o André, 100 km; segundo Susana e eu, 68 km. Logo saberemos quem tem um velocímetro funcionando direito! hehe

Todos os comentários mandados até agora foram degustados como preciosidades de raro paladar - quem os mandou talvez não imagine o quanto são importantes. Não parem, porque esse é (também) o nosso combustível.

O preparo de todos está garantindo que tenhamos uma média de tempo superior à que tivemos na maioria dos treinos. O incentivo do André, do Matias, do Aragon (ou Felipe?! ainda não entendi qual ele prefere!) e da Drielle, nossos cicloturistas paulistanos, tem sido importante e transmitido a confiança que só a experiência traz. É claro que quem treinou mais tem hoje menos desafios e pode curtir mais as paisagens por onde vamos passando. O asfalto de hoje teve momentos tensos, mas como toda essa estrada é a mesma que usam os romeiros que vão para Iguape (Caminho da Fé), os carros estão habituados ao trânsito de bicicletas, pedestres e cavaleiros. O que facilita b-a-s-t-a-n-t-e!

O Fábio e o Marcel (pais da Aitiara), que compoem o grupo, conservam-se próximos de uns e outros, ajudando a manter um ritmo que não sobrecarregue ninguém. Nosso objetivo continua sendo o de mantermos o espírito de grupo na pedalada, uns percebendo a necessidade dos outros, e muitas vezes fazendo com que essa se sobreponha àquela (...taí o estilo de frase que demanda interpretação, né?! hehe de novo!).

Eu fico-me por aqui - com a esperança de ter o prazer de, amanhã, ceder meu posto de datilógrafa a algum(a) entusiasmado(a) e solícito(a) jovem do 11o ano!
Abraços da
Ana V.

Dois pontos sobre ciclismo

Assim fica difícil obedecer as regras de trânsito... Cadê o acostamento?!?!




Exemplo de ultrapassagem de bicicleta bem feita - no mínimo, 1,5m. Uma das vantagens de viajar com o André é a sua postura cicloativista: entramos em Registro aos gritos entusiasmados de "menos carro, mais bicicleta" e "menos motor, mais amor". "Causamos", como disseram os meninos!

Pela união dos povos - o Pedro decidiu não voltar mais pro Chile!!! As melancias daqui são mais gostosas!

Conforme previsto, chuva o caminho todo - mas o otimismo do costume nos fez chegar à conclusão que melhor isso do que o sol escaldante do último treino, no sábado passado!
Pelo caminho, muitas MUITAS bananeiras, diz a Fabíola. "Maior bananal que já vi na vida", completa o Matias.



(O Fábio chegou aqui perguntando cadê a mesa de truco... ops... ele não falou não, eu que li pensamento!)




O relevo mudou drasticamente - ainda algumas subidas, mas quase tudo plano. Mas as subidas não foram moleza!!!

A poucos quilômetros de Registro, atravessamos o rio Ribeira de Iguape, que nos acompanhará quase até Iguape.




Quatro horas depois (OLHA O RECORDE!)... Registro, cidade natal do JOOYYYYY! Ihhh... cadê o Kaco?!??! Ahhhhhh... vem ali, ó... lá longe! Não tá vendo??? Pega o binóculo!
(Brincadeireinha, Kaco, desculpa aí!)



Chuveiro quentinho, caminha macia... é o Régis, o grande Régis Hotel. Reservas pelo telefone (13)3821 7611.

Saldo do dia anterior: 3 pneus furados!!
Ainda bem que tem Matias pra ajudar nos consertos...



Saída pra pedalada do segundo dia: rumo a Registro, debaixo da chuva que nos manda São Pedro! Todos prontos pros quase 50 km!!

Hora da comida, que hora tão feliz!!
Dá uma olhada nos sandubas da moçada! Made by pais11ano!



Fome, fome, fome!



O André precisou de mais um miojo...



Depois do jantar, uns pulinhos pra digerir - Fábio e Kaco no seu melhor momento!



E o que seria de nós sem o TRUCO!!!!! SEIS!!!!!



Atenção aos navegantes: CicloaAitiara está nas ruas!!!



... ou nas estradas de terra! ("Radical!", diz a Ingrid.)
Descendo pela BR que corta o Parque Carlos Botelho - toda de terra, em boas condições, subidas desafiantes e descidas de mais de 10 km. Radical mesmo!!



Pelo caminho, lá estão as árvores: embaúbas e palmitos jussara. Mata Atlântica ao vivo, a cores e com sons que só ouvindo, e "vindo pra ver", completa o Vítor da grupo dos Ambientes Sonoros.


A chegada do ônibus - descarregar e remontar as bicicletas.

Logo depois, pequena palestra no Parque Carlos Botelho, com três monitores alunos da Biologia. Curto e essencial, confirmando o que já sabíamos da pesquisa do Pedro Chileno! Mesmo impacientes por pedalar, ninguém quis perder o pequeno museu de Zoologia, com vários bichos empalhados (empanados, segundo a Fabíola! rsrsrs).



Alongamentos feitos...



... bicicletas carregadas...



... e vamos à largada!







Expectativa no ônibus - será que chove, será que não chove?!
Por enquanto o sol nasce, fraquinho!